O psiquiatra René Spitz comparou a evolução de recém nascidos educados por uma mãe dentro de uma prisão em que se encontrava encarcerada, com a de bebés separados da sua mãe mas colocados num berçário onde recebiam os melhores cuidados médicos, dietéticos e higiénicos, providenciados por um pessoal sobrecarregado de trabalho.
Contrariamente ao que se esperava os bebés que cresciam no berçário desenvolvera-se menos do que os da prisão. O pessoal assistente não tinha tempo de os pegar ao colo e de lhes comunicar afecto.
A falta de estimulação tátil conduz a uma diminuição da hormona do crescimento, a distúrbios do sono e a um stress prejudicial para a imunidade. Bebés sem contato com as mães experimentam mais prisão de ventre, diarreia e infecções respiratórias. Os problemas de eczema e alergias são também mais frequentes em crianças tocadas de forma insuficiente. Redobrar massagens e contactos corporais nas crianças e adultos melhora significativamente estas condições.
Existem factores culturais que influenciam a predisposição para tocar os outros. como demonstrou , por exemplo, a investigação de Tiffany Field, fundadora em 1992 do Touch Research Institute (consultar aqui: http://pediatrics.med.miami.edu/touch-research/research).
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